Gastronomia & Saúde

Sommelier dá dicas de harmonização para a Páscoa

Sommelier dá dicas de harmonização para a Páscoa
Veja os melhores vinhos para a ceia de páscoa

8:54 | 2018MAR22 - LifeStyle / Vinhos 

Um dos pratos mais emblemáticos da Páscoa é o bacalhau. Versátil, o peixe dessalgado pode ser combinado a diversos ingredientes e para cada receita, um vinho diferente. E para ajudar na escolha, o sommelier executivo da Grand Cru, Massimo Leoncini elegeu os melhores vinhos para nessa harmonização.

“O Bacalhau é melhor harmonizado com um vinho branco. Dependendo dos ingredientes, variamos a potência do vinho entre leves e encorpados. Para quem não abre mão de um bom vinho tinto, dá para apreciar o prato com uma opção mais leve”, explica Massimo.

Veja abaixo as sugestões.

Bacalhau à moda portuguesa

A receita leva bacalhau dessalgado com batatas, cebola, alho, ovo e azeitona. A sugestão é o Meio Queijo Douro Tinto 2014 (R$69)

Bacalhau confit

A receita é feita com lombo de bacalhau dessalgado em confit de azeite, acompanhada por tomate, cebola e ervas frescas. A escolha é o Van Zellers Alentejano Tinto 2015 (R$64).

Bacalhau à lagareiro

A receita é feita com a posta de bacalhau passada em ovo e farinha e cozido. Normalmente acompanha batatas aos murros, cebola e brócolis. A sugestão é o Adega Guimarães Vinho Verde (R$59)

Bacalhau com natas

A receita é feita com bacalhau dessalgado com batatas cortadas em pequenos cubos fritas, cebola e ervas frescas e finalizada no molho bechamel, natas, farinha de pão e queijo ralado. Para esse prato, o melhor é o Van Zellers Douro Branco 2015 (R$99).

Bacalhau à brás

A receita é feita com bacalhau dessalgado, cebola, alho, azeite, ervas frescas, ovo e finalizada com batata palha. A sugestão é o Churchill’s Estate Douro Branco 2016 (R$123).

Chocolate

“Para harmonizar o chocolate, é preciso prestar atenção na quantidade de gordura proveniente da manteiga de cacau e do leite. Para equilibrar essa balança, precisamos de um Vinho do Porto ou de sobremesa que seja encorpado, ou seja, um vinho que tenha força para quebrar a gordura no paladar” ressalta Massimo. Veja abaixo os vinhos escolhidos.

Chocolate ao leite

Vinho do Porto Tinto Churchill’s Ruby Reserva (R$134)

Chocolate meio amargo

Vinho Tinto San Marzano Passito 11 Filari Primitivo Manduria Dolce 2014 500 Ml (R$149)

Chocolate amargo

Vinho Do Porto Tinto Churchill’s Tawny 10 Anos 500 Ml (R$259)

Chocolate branco

Vinho Do Porto Branco Churchill’s Dry White 10 Anos 500 Ml (R$189)

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) marcaram para esta terça-feira (20) uma reunião para discutir o impasse em torno da prisão após condenação em segunda instância. Segundo a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, a reunião foi marcada a pedido do decano, Celso de Mello. O tema interessa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela segunda instância da Justiça Federal em janeiro por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). Em 2016, por 6 votos a 5, a maioria dos ministros passou a autorizar a execução provisória da pena, antes de esgotados os recursos nos tribunais superiores. Duas ações que tratam da constitucionalidade dessa medida foram liberadas em dezembro pelo relator, Marco Aurélio, para serem julgadas no plenário, mas estão fora da pauta elaborada por Cármen Lúcia. Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas, nesta segunda-feira (19), a presidente disse que a reunião desta terça foi solicitada pelo decano. "O que tem de concreto é que o ministro Celso de Mello me disse que seria conveniente nós conversarmos. Não é nem reunião formal, não fui eu que convoquei, mas é comum a conversa acontecer." À noite, em entrevista transmitida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, Cármen Lúcia reafirmou que não vai ceder e não vai pautar as ações que tratam do assunto. Uma ala dos ministros quer que a questão seja julgada logo. Integrantes dessa ala dizem acreditar que há maioria para mudar o entendimento vigente a fim de que a prisão só possa ser decretada após julgamento de recurso pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a terceira instância da Justiça, nos moldes do defendido por Dias Toffoli. As opções da defesa de Lula para evitar eventual prisão estão em duas ADCs (ações declaratórias de constitucionalidade), que tratam da prisão em segundo grau de forma genérica, ou no pedido de habeas corpus preventivo. O relator do habeas corpus, ministro Edson Fachin, já negou o pedido liminarmente, e decidiu que seu mérito deverá ser analisado pelo plenário (composto pelos 11 ministros), e não pela Segunda Turma (formada por cinco). Cármen Lúcia disse à Rádio Itatiaia que o julgamento do habeas corpus pelo plenário independe de ela colocá-lo na pauta, e que cabe a Fachin levá-lo "em mesa" -no jargão do STF, levar em mesa é pedir para que seja votado. Somente o relator pode levar em mesa o habeas corpus. Já as ADCs tiveram embargos declaratórios (um tipo de recurso) apresentados na semana passada pelo Instituto Ibero Americano de Direito Público contra uma decisão liminar do plenário que negou um pedido para suspender as prisões antecipadas. Como os embargos declaratórios questionam um acórdão do plenário, eles precisam ser julgados pelos 11 ministros -o que é visto como uma chance para reabrir a discussão sobre o tema. De acordo com o relator das ADCs, Marco Aurélio, não cabe a ele levar esses embargos ao plenário, pois seu voto foi vencido na ocasião do julgamento da liminar. Caberia ao redator do acórdão, Fachin, que deu o voto vencedor. Procurado, o gabinete de Fachin informou que ele está analisando a matéria. Uma terceira opção para a defesa é algum ministro apresentar a Cármen Lúcia uma questão de ordem, durante a sessão, argumentando sobre a conveniência de julgar as ações. O regimento permite que qualquer integrante da corte faça esse movimento. Com informações da Folhapress.

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Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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