Após denúncias, Édio questiona a qualidade da água em Araraquara

Após denúncias, Édio questiona a qualidade da água em Araraquara  
Algumas dessas queixas vêm acompanhadas de fotos, como uma que recebeu de um morador do bairro Adalberto Roxo

8:45| 04/08/2016
Édio Lopes

Preocupado com a saúde da população, o vereador Édio Lopes (PT) está fazendo uma consulta pública para saber como está a qualidade da água tratada e distribuída pelo Departamento de Água e Esgoto (DAAE) em toda a cidade.

O parlamentar tomou essa iniciativa tendo em vista que vem recebendo inúmeras reclamações relacionadas à qualidade da água que chega às residências de Araraquara.

Algumas dessas queixas vêm acompanhadas de fotos, como uma que recebeu de um morador do bairro Adalberto Roxo, que mostra o líquido turvo e amarelado e ainda um vídeo de um morador do Jardim Indaiá que mostra a água saindo da torneira em tons amarronzados. As denúncias a cada momento se avolumam mais, tendo o parlamentar recebido reclamações do Jardim Itália e do Jardim Santa Clara, além da região do Selmi Dei, que vem sofrendo com o problema da qualidade e também da falta de água.

No início de maio deste ano, o vereador visitou a Estação de Tratamento do Esgoto de Araraquara (ETE) e o que encontrou no local foi alarmante. São inúmeros os problemas verificados.

1 – A coleta de amostras de água para análise no leito do Ribeirão das Cruzes está comprometida, pois o tablado que dá acesso ao ribeirão estava quebrado.

2 – A draga de sucção flutuante que recolhe o lodo da lagoa de tratamento estava quebrada, o que interfere no funcionamento da Usina de Secagem Térmica do Lodo.

3 – Sentia-se um forte odor na água que era devolvida ao ribeirão.

4- Diversos aeradores apresentavam problemas no seu funcionamento.

À época Édio fez um requerimento à prefeitura acerca das irregularidades encontradas, mas até o momento não foram tomadas providências.

“Na hora de aumentar a tarifa da água foram bem ligeiros. Então, não descarto a possibilidade de acionar o Ministério Público e também os órgãos estaduais ambientais, em mais essa demanda, pois, o assunto é muito sério e não se pode brincar com a saúde pública”, concluiu Édio.