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Após derrota de Hugo Motta Cunha promete guerra a Picciani

Após derrota de Hugo Motta Cunha promete guerra a Picciani

Derrota de Eduardo Cunha não significa sossego de Dilma no processo de impeachment

Com a recondução de Leonardo Picciani à liderança do PMDB, o governo precisará avançar sobre o grupo de 30 eleitores de Hugo Motta para assegurar cenário favorável dentro do partido contra o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. A equipe da presidente sabe que a vitória não é sinônimo de tranquilidade. Afinal, Eduardo Cunha segue com poder sobre outros partidos e caneta nas mãos. Ele promete “guerra” a Picciani. E isso significa guerrear contra o Planalto.

O presidentre da Câmara mantém seu trunfo. Aliados de Cunha dizem que, além de contar com os 30 deputados que votaram em Motta para patrocinar chapas avulsas nas comissões, o presidente da Casa exerce influência poderosa sobre as bancadas de PP, PR, PTB e PSC.

A função do líder é estratégica especialmente na atual conjuntura política. O governo espera que Picciani exerça uma espécie de “atração gravitacional” sobre os deputados hoje afinados com Cunha. Quer que o aliado se apresente como alternativa para assumir a presidência da Câmara. Entretanto, peemedebistas avaliaram que o envolvimento do governo na disputa pode dificultar votações futuras. A fatura cobrada pelos eleitores de Picciani foi alta e o Planalto pode não ter mais o que entregar.

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About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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