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Bitcoin, moeda virtual,a revolução do setor financeiro

Bitcoin, moeda virtual,a revolução do setor financeiro
A criptomoeda é dinheiro, assim como o real ou o dólar, a diferença é que não há banco central ou governo ligados a isso

8:30 |Criptomoeda / Bitcoin |2018MAR26 -  Foto:  © Shutterstock

O termo Bitcoin, moeda virtual e Criptomoeda já estão sendo empregados não só na internet, mas também na vida real do setor financeiro. E mais do que nunca. Será esse o futuro do dinheiro?

Atualmente existem diversas moedas virtuais, mais de mil, segundo reportagem do Fantástico, e a Bitcoin é apenas uma delas. Ela é dinheiro, assim como o real ou o dólar. A grande diferença é que não há banco central ou governo ligados a isso. Em outras palavras, só é possível comprar, vender e transferir por meio da internet.

Para comprar bens ou serviços, o cliente transfere as criptomoedas para o estabelecimento usando o celular. Sites que vendem Bitcoins funcionam como casas de câmbio, onde é possível trocar as moedas virtuais por reais, ou vice e versa. Tendo posse das Bitcoins, é possível enviar e receber esse dinheiro pela internet e para qualquer lugar do mundo. Não haverão intermediários, como bancos, por exemplo.

No Brasil, é legal usar moedas virtuais e deve ser declarado à Receita Federal. É preciso, no entanto, ter cautela, uma vez que os valores são instáveis e variam muito.

A tecnologia que faz o mercado de moedas virtuais funcionar é chamado de Blockchain, ou cadeia de blocos, em português. É uma grande teia de computadores espalhados pelo mundo, que registram todas as transações, como se fosse um livro-caixa. Por esta razão, é praticamente impossível fraudar tais informações, já que elas são armazenadas em muitos lugares diferentes.

Moedas virtuais ainda geram desconfiança. Mas cada vez mais pessoas acreditam nas criptomoedas, pois perderam a confiança no sistema financeiro tradicional. Vale ressaltar que, como em qualquer negócio que envolve dinheiro, pessoas usam dessa tecnologia para aplicar golpes e cometer crimes.

Dicas de como começar a investir:

1) Se for comprar moedas virtuais, verifique se o site é confiável;

2) Só aceite pagamentos com criptomoedas se você entender como funciona o sistema;

3) Cuidado para não perder dinheiro, uma vez que os valores flutuam bastante.

No Banco Central do Brasil, “a compra e a guarda das moedas virtuais estão sujeitas a riscos imponderáveis, incluindo, nesse caso, a possibilidade de perda de todo o capital investido”. Além disso, a nota informa que “o Banco Central do Brasil não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais”.

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) marcaram para esta terça-feira (20) uma reunião para discutir o impasse em torno da prisão após condenação em segunda instância. Segundo a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, a reunião foi marcada a pedido do decano, Celso de Mello. O tema interessa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela segunda instância da Justiça Federal em janeiro por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). Em 2016, por 6 votos a 5, a maioria dos ministros passou a autorizar a execução provisória da pena, antes de esgotados os recursos nos tribunais superiores. Duas ações que tratam da constitucionalidade dessa medida foram liberadas em dezembro pelo relator, Marco Aurélio, para serem julgadas no plenário, mas estão fora da pauta elaborada por Cármen Lúcia. Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas, nesta segunda-feira (19), a presidente disse que a reunião desta terça foi solicitada pelo decano. "O que tem de concreto é que o ministro Celso de Mello me disse que seria conveniente nós conversarmos. Não é nem reunião formal, não fui eu que convoquei, mas é comum a conversa acontecer." À noite, em entrevista transmitida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, Cármen Lúcia reafirmou que não vai ceder e não vai pautar as ações que tratam do assunto. Uma ala dos ministros quer que a questão seja julgada logo. Integrantes dessa ala dizem acreditar que há maioria para mudar o entendimento vigente a fim de que a prisão só possa ser decretada após julgamento de recurso pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a terceira instância da Justiça, nos moldes do defendido por Dias Toffoli. As opções da defesa de Lula para evitar eventual prisão estão em duas ADCs (ações declaratórias de constitucionalidade), que tratam da prisão em segundo grau de forma genérica, ou no pedido de habeas corpus preventivo. O relator do habeas corpus, ministro Edson Fachin, já negou o pedido liminarmente, e decidiu que seu mérito deverá ser analisado pelo plenário (composto pelos 11 ministros), e não pela Segunda Turma (formada por cinco). Cármen Lúcia disse à Rádio Itatiaia que o julgamento do habeas corpus pelo plenário independe de ela colocá-lo na pauta, e que cabe a Fachin levá-lo "em mesa" -no jargão do STF, levar em mesa é pedir para que seja votado. Somente o relator pode levar em mesa o habeas corpus. Já as ADCs tiveram embargos declaratórios (um tipo de recurso) apresentados na semana passada pelo Instituto Ibero Americano de Direito Público contra uma decisão liminar do plenário que negou um pedido para suspender as prisões antecipadas. Como os embargos declaratórios questionam um acórdão do plenário, eles precisam ser julgados pelos 11 ministros -o que é visto como uma chance para reabrir a discussão sobre o tema. De acordo com o relator das ADCs, Marco Aurélio, não cabe a ele levar esses embargos ao plenário, pois seu voto foi vencido na ocasião do julgamento da liminar. Caberia ao redator do acórdão, Fachin, que deu o voto vencedor. Procurado, o gabinete de Fachin informou que ele está analisando a matéria. Uma terceira opção para a defesa é algum ministro apresentar a Cármen Lúcia uma questão de ordem, durante a sessão, argumentando sobre a conveniência de julgar as ações. O regimento permite que qualquer integrante da corte faça esse movimento. Com informações da Folhapress.

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Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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