Saúde & Cuidados

Convênio não autoriza cirurgia em grávida mesmo com ordem judicial

Convênio não autoriza cirurgia em grávida mesmo com ordem judicial
Procedimento emergencial está marcado para as 19h 30 de hoje

8:15 |CONVÊNIO/EMERGÊNCIA | 2018JUN04 |

Uma grávida conseguiu na Justiça que o plano de saúde dela dê autorização para uma cirurgia no feto, ainda no útero da mãe. A operação precisa ser feita até esta segunda-feira (4) e chegou a ser marcada para as 19h 30 mas, Luciane Pinheiro, de 37 anos, não teve qualquer autorização por parte da Amil até agora.

De acordo com o G1, a cirurgia serve para conter os efeitos da mielomeningocele, malformação que deixa a medula espinhal exposta e permite que líquido suba para o cérebro, causando hidrocefalia. O valor da operação seria de R$ 180 mil, custo que a família não poderia arcar.

A reportagem entrou em contato com a Amil, que ainda não deu resposta.

Esta é a segunda vez que a administradora de empresas tenta marcar a cirurgia. Da primeira vez, no dia 28 de maio, o plano de saúde negou a autorização para realizar o procedimento, alegando é ele não é previsto nas soluções da Agência Nacional de Saúde (ANS). Foi aí que a gestante entrou na Justiça, e ganhou a ação.

Esta segunda-feira é considerada a data limite para a intervenção pois o procecimento só pode ser realizado até a 26ª semana de gestação. O juiz Leandro Borges de Figueiredo, da 8ª Vara Cível de Brasília, decidiu pela urgência do caso e defendeu, em sua decisão, que a cirurgia intrauterina é o tratamento recomendado neste caso. “O fato de o procedimento não constar nas Resoluções da ANS não implica, por si só, exclusão da cobertura do plano”, afirmou.

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Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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