Araraquara

Dilma comanda reunião para analisar impacto dos protestos

Dilma comanda reunião para analisar impacto dos protestos, no domingo (13), milhões de brasileiros foram às ruas, em pelo menos 239 cidades nas cinco regiões, pedir a saída da petista Dilma Rousseff da Presidência da República.

Um dia após a maior manifestação popular da história do País, a presidente Dilma Rousseff, pressionada para deixar o cargo, comanda na manhã desta segunda-feira, 14, reunião de coordenação política para tentar traçar uma estratégia de resposta aos protestos.

Participarão do encontro os ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União); Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Edinho Silva (Comunicação Social); Jaques Wagner (Casa Civil); Gilberto Kassab (Cidades); André Figueiredo (Comunicações); Antônio Carlos Rodrigues (Transportes); Marcelo Castro (Saúde) e Carlos Vieira, ministro interino da Integração Nacional. Além deles, estarão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães, e no Congresso Nacional, José Pimentel.

No domingo, 13, milhões de brasileiros foram às ruas, em pelo menos 239 cidades nas cinco regiões, pedir a saída da petista Dilma Rousseff da Presidência da República. Os protestos também tiveram como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e principal líder do PT, investigado pela Operação Lava Jato e pelo Ministério Público de São Paulo.

Os manifestantes se dividiram entre o apoio ao impeachment de Dilma, em tramitação na Câmara dos Deputados, a cassação do mandato pela Justiça, sob análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a pressão pela renúncia da petista do cargo que ela ocupa desde janeiro de 2011 e para o qual foi reeleita em 2014, com 51,64% dos votos no segundo turno.

PMDB

Após a reunião de coordenação, Dilma encontra a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que é do PMDB. O partido, que é a maior base de sustentação do governo, realizou convenção nacional no sábado e, em um primeiro sinal de rompimento com o governo Dilma, aprovou uma moção que impede que membros do partido assumam novos cargos no governo pelos próximos 30 dias. A proibição vale até o diretório nacional tomar uma decisão definitiva sobre o desembarque ou não da gestão da petista.

Com isso, o deputado Mauro Lopes (MG) fica impedido de assumir a Secretaria de Aviação Civil nesta semana. O ministério havia sido prometido ao PMDB de Minas Gerais em troca do apoio à recondução do Leonardo Picciani (RJ), aliado do governo Dilma, à liderança do partido na Câmara.

Estadão

 

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Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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