Araraquara

Estudo de Biotecnologia da Uniara busca cinquenta voluntários para pesquisa sobre enxaqueca 

Estudo de Biotecnologia da Uniara busca cinquenta voluntários para pesquisa sobre enxaqueca
      Tratamento dos selecionados será inteiramente gratuito

8:18 | Assessoria de Imprensa Uniara /ID News| 2018OUT19 | 

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB/MRQM, Ana Heloisa Gomes, juntamente com uma equipe, está procurando, no mínimo, cinquenta voluntários para um estudo sobre enxaqueca, orientado pelo docente do Programa, Nivaldo Antonio Parizotto, e coorientado pela professora da Universidade de São Paulo – USP de Ribeirão Preto, Debora B. Grossi. Todo o tratamento – duas vezes por semana – será realizado gratuitamente na Clínica de Fisioterapia da Uniara (avenida Dom Pedro II, 614, no Centro).

“Para o trabalho, faremos uma avaliação e um tratamento dos portadores de enxaqueca, conhecida como migrânea. A ideia é chamar pessoas que sofrem de dor de cabeça, que já tenham, de preferência, um diagnóstico de cefaleia, e que não estejam em tratamento medicamentoso. Faremos uma pré-avaliação para verificarmos se elas se encaixam no quadro de cefaleia e, após o processo, entrarei em contato com cada participante para informar se ele tem o perfil que precisamos”, explica Ana Heloísa.

Ela menciona que, a partir disso, os selecionados serão chamados para uma conversa com a equipe de pesquisa, que explanará sobre todos os procedimentos que serão realizados. “Uma análise sanguínea, no primeiro e no último dia de tratamento, cuja base é a fototerapia, fará parte do protocolo. Além disso, o preenchimento de algumas fichas de avaliação, para analisar se houve melhora ou não do voluntário, também compõe o procedimento. O protocolo de tratamento durará de quatro a cinco meses, e começará e terminará com uma avaliação médica e, posteriormente, apresentaremos os resultados aos participantes”, conta ela.

Parizotto, que orienta o estudo, comenta que o tratamento é feito sobre o endotélio vascular. “É o desenvolvimento de um produto biotecnológico, com uma nova tecnologia, a biofotônica, aplicada em seres humanos, em nível de estudo clínico randomizado, ou seja, com a análise da eficácia clínica – checar se vai, de fato, funcionar para a grande maioria das pessoas”, comenta.

De acordo com o docente, em um primeiro momento será aplicado um sistema ativo a uma parte dos voluntários e, à outra parte, um sistema inativo. “Depois, isso será invertido e iremos comparar, após a aplicação, vários fatores clínicos de análise. Esse projeto deve checar se há uma efetividade real, e como é um estudo cruzado, cada um dos pacientes terá a recepção do tratamento ativo de qualquer maneira, mas só saberá em que momento terá recebido, no final, – inclusive os terapeutas também só ficarão sabendo no final quem recebeu esse tratamento ativo -, para não haver uma interferência do que chamamos de efeitos placebo e nocebo”, esclarece.

Os interessados devem entrar em contato com Ana Heloisa pelo Whatsapp (16) 99717-0961, ou com a aluna do curso de Medicina da Uniara, Geovana Andressa Viudes, pelo Whatsapp (17) 99657-2329. “Cada sessão terá duração de cerca de trinta a quarenta minutos, sendo que os dias de tratamento serão combinados diretamente com cada voluntário”, finaliza Ana Heloisa.

Fazem parte da equipe, além dela e de Geovana, o também estudante do curso de Medicina, Lucas Cabrini Gabrielli, a doutoranda do PPGB/MRQM, Glauce Regina Pigatto, e dois médicos neurologistas de Araraquara, Dario Baldo Júnior e Lee Fu Fen.

Informações sobre o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Uniara podem ser obtidas pelo telefone (16) 3301-7348 ou pelo e-mail [email protected]

About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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