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LSD pode ser anti-depressivo no futuro

LSD pode ser anti-depressivo no futuro, pesquisa consegue mapear o efeito do LSD no cérebro e pode abrir as portas para um novo tipo de medicamento

Pela primeira vez, uma grande equipe de especialistas médicos de universidades de ponta de vários países do mundo, utilizando todas as técnicas mais avançadas de monitoramento cerebral, conseguiu observar em detalhes o cérebro humano funcionando sob o efeito do LSD. A pesquisa, publicada hoje (12) pela prestigiosa revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA, está sendo vista como o “mamma paper” (pesquisa-mãe) de uma nova e promissora área de investigação.

Segundo a “Super Interessante”, o objetivo é transformar o LSD e outras drogas psicodélicas, antes vistas como substâncias perigosíssimas e sem nenhum interesse médico, em remédios psiquiátricos que podem inclusive substituir os anti-depressivos e ansiolíticos de hoje em dia, que têm sido vistos como ultrapassados cientificamente.

A chave para o potencial medicinal do LSD apareceu com clareza na após os cientistas observarem que a droga tem o poder de enfraquecer a chamada “rede de modo padrão”. “A rede de modo padrão é quem estrutura aquilo que consideramos o nosso estado ‘ordinário’ de consciência’. É ela que nos diz o que é adequado, o que é normal”, explica Eduardo Schenberg, da Unifesp, o único brasileiro entre os 26 autores do estudo.

Recentemente, alguns cientistas conseguiram aprovar estudos com LSD e psilocibina acompanhados de terapia, mas apenas para casos extremos: pacientes à espera da morte, que sofriam de angústia e depressão. Como já eram casos terminais, os riscos das drogas foram considerados irrelevantes.

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About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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