Melhorias nos serviços para pessoas com deficiência são discutidas

Melhorias nos serviços para pessoas com deficiência são discutidas

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O vereador Roger Mendes convocou reunião com representantes da CTA, CAT e da Assessoria de Políticas para Pessoas com Deficiência

IDN/Interior/Araraquara

Na tarde de segunda-feira (21), o vereador Roger Mendes (Progressistas) esteve reunido com representantes da Controladoria do Transporte de Araraquara (CTA), Cristiane Ferreira, do Consórcio Araraquara de Transportes (CAT), Matheus Bianchini, e da Assessoria de Políticas para Pessoas com Deficiência, Elisa dos Santos Rodrigues.

O mote da reunião foram algumas reivindicações que o parlamentar pôde apurar em Audiência Pública que debateu os direitos das pessoas com deficiência, realizada na Câmara Municipal. “Durante a ocasião, algumas mães questionaram o fato de ter que levantar a criança na catraca do ônibus para provar que é deficiente. Tem crianças que são obesas ou que pesam mais que a mãe consegue aguentar. Por isso, gostaria de saber se há um modo de resolvermos essa situação, uma vez que a gratuidade para menores de sete anos já existe”, relatou o parlamentar.

Bianchini explicou que essa exigência é para liberar também a gratuidade para o acompanhante. “Existe uma câmera na catraca e, em casos de fraudes, o cartão do usuário é bloqueado.” Mas também se comprometeu a pensar, juntamente com Cristiane, em uma possibilidade para solucionar o problema.

Mendes também pontuou sobre a quantidade de documentos necessários para a renovação anual do passe. “São muitos e para a pessoa que têm deficiência, muitas vezes, consegui-los é um transtorno”, explicou. Elisa concordou com o vereador. “É difícil para essas pessoas. Principalmente porque eles vão renovar em cima da hora. Tenho feito um trabalho de conscientizá-las para começar a renovação antes do prazo”, explicou. Bianchini reiterou a importância da antecedência e lembrou que a data de vencimento do cartão aparece no leitor da catraca.

Cristiane enfatizou, ainda, que a exigência dos documentos está prevista em lei, mas que é possível repensar esse modelo, a partir de um trabalho conjunto com a Câmara Municipal. Mendes concordou. “Vamos pensar em alternativas. Trabalhando junto ao Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (COMDEF) e as entidades da área.”