Araraquara

Mulheres são exploradas sexualmente em troca de ajuda humanitária

Mulheres são exploradas sexualmente em troca de ajuda humanitária
Outros trabalhadores afirmam que homens trocam comida e caronas por favores sexuais

27FEV2018|  8:06 - Sara Gouveia  - Foto:  © Reuters

Mulheres na Síria estarão a ser exploradas sexualmente por homens encarregados de lhes entregar ajuda em nome das Nações Unidas e de outras associações de ajuda internacionais. Segundo alguns funcionários denunciaram à BBC, esses homens trocam comida e caronas por favores sexuais.

Apesar de avisos constantes sobre abusos há três anos, um novo relatório ‘Vozes da Síria 2018’ demonstra que este tipo de exploração continua a existir no sul do país.

As agências das Nações Unidas e as restantes associações afirmaram ter tolerância zero para casos de exploração, negando estarem a par de qualquer caso de abuso na região.

Segundo funcionários revelaram à BBC, a exploração sexual está de tal forma por toda a parte no país que há mulheres sírias se recusando a procurar centros de distribuição. Isto porque as pessoas automaticamente assumiriam que tinham oferecido o seu corpo em troca da ajuda que haviam trazido para casa.

Um dos trabalhadores ainda declarou que algumas agências humanitárias estão a ignorar deliberadamente o que se passa, já que usar terceiros e agentes locais é a única forma de levar ajuda às zonas mais perigosas da Síria – onde a ajuda internacional não conseguia chegar.

Segundo o relatório, o grupo de mulheres mais vulneráveis à exploração sexual seria o das mulheres viúvas ou divorciadas, sem um homem para protegê-las. No entanto, apesar do relatório ser referente a este ano, tais casos já têm sido reportados desde 2015.

O jogador Jefferson Reis, que espancou o gandula Tadeu Francisco no último domingo (19) durante a partida entre Operário e Comercial, pelo Campeonato do Mato Grosso do Sul, se pronunciou sobre o ocorrido. Ele, que teve contrato rescindido com o Operário na segunda (20), está arrependido e pediu perdão. "Queria mostrar que não sou esse Jeferson que estão vendo na imagem. Me arrependo muito e vou pagar por isso. Como já estou pagando", disse o atleta de 22 anos em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo. Jefferson disse que Tadeu agrediu o massagista Raul, de 54 anos, e resolveu “defender” o profissional. “Perdi a cabeça porque ele agrediu um pai de família de 54 anos. Se ele fizesse o trabalho dele certinho, nada disso teria acontecido. Nosso massagista foi falar com ele, e ele o agrediu pelas costas. A briga estava rolando faz tempo. Só filmaram quando estava batendo”, afirmou. “Peço desculpa ao gandula, para a família dele. Para todo mundo que viu isso aí”, acrescentou Jefferson. “Na hora que entrei no vestiário, que tive que ir para delegacia depois, perguntei para mim mesmo: ''O que eu fiz com a minha vida'? Acabei com minha carreira". Ali meu mundo acabou. Foi quando liguei para meu pai, que só chorava. Ele sofreu muito para criar eu e meu irmão sem mãe. E acontece um negócio desse, repercussão no mundo todo. Minha família ligando, preocupada, teve ameaça, pessoas falando que iam me matar”, comentou. O gandula Tadeu Francisco teve o nariz quebrado. "Eu perdoo sim. O perdão é o melhor remédio para acabar com a mágoa no coração", disse Tadeu em entrevista ao UOL.

About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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