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Não há fatos, mas convicções, diz Lula sobre Lava Jato

Não há fatos, mas convicções, diz Lula sobre Lava Jato
Para o ex-presidente, as acusações contra ele não passam de uma disputa política: “meus acusadores sabem que não roubei, não fui corrompido nem tentei obstruir a Justiça, mas não podem admitir

10.40| 18OUT2016
Folha de São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou na coluna opinião da Folha de S. Paulo que há mais de 40 anos a sua vida é permanentemente vasculhada, “mas jamais encontraram um ato desonesto”.

O petista fez questão de mencionar que não desistiu da luta por igualdade e justiça social, portanto, segue os seus compromissos Brasil a fora com sindicatos, movimentos sociais e partidos para debater este tema. E salienta as conquistas durante o seu governo, que, acredita ele, não será esquecida pelo povo.

Nunca fiz nada ilegal, nada que pudesse manchar a minha história. Governei o Brasil com seriedade e dedicação, porque sabia que um trabalhador não podia falhar na Presidência. As falsas acusações que me lançaram não visavam exatamente a minha pessoa, mas o projeto político que sempre representei: de um Brasil mais justo, com oportunidades para todos, escreve Lula.

Lula também conta que a sua vida pessoal, a da sua esposa e a do seu filho estão sendo viradas pelo avesso “sem um motivo razoável”. “Estão à procura de um crime, para me acusar, mas não encontraram e nem vão encontrar”, ressalto

“O Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Minha Casa, Minha Vida, o novo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), o Programa de Aquisição de Alimentos, a valorização dos salários -em conjunto, proporcionaram a maior ascensão social de todos os tempos. Nossa gente não esquecerá dos milhões de jovens pobres e negros que tiveram acesso ao ensino superior.”

Sobre a Lava Jato, Lula afirmou nunca ter se beneficiado de recursos da Petrobras. Ele lamentou o PT estar sendo tachado como uma “organização criminosa”, onde ele é o chefe. E disse que se preocupa com a ignorância dos agentes da lei numa investigação onde “não há fatos, mas convicções”, citando o que disse o procurador Roberson Henrique Pozzobom no seu julgamento.

Para ele, as acusações não passam de uma disputada política.

Meus acusadores sabem que não roubei, não fui corrompido nem tentei obstruir a Justiça, mas não podem admitir. Não podem recuar depois do massacre que promoveram na mídia.”Lula conclui dizendo que “ninguém atuou tanto para criar mecanismos de transparência e controle de verbas públicas, para fortalecer a Polícia Federal, a Receita e o Ministério Público, para aprovar no Congresso leis mais eficazes contra a corrupção e o crime organizado” quanto o PT.

Finaliza o texto dizendo que teme pelas “contínuas violações ao Estado de Direito”, mas confia na Justiça, cedo ou tarde, nem que seja nos livros de história

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About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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