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Solução para queda de pontes no Monte Alegre

Solução para queda de pontes no Monte Alegre 
Édio Lopes vai ao ITESP buscar solução para queda de pontes no Monte Alegre
11:22| 25/05/2016
Monte Alegre

Para solucionar o problema de isolamento dos produtores rurais do Assentamento Monte Alegre, o vereador Édio Lopes (PT) se reuniu com a diretoria do Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP) na tarde desta segunda-feira (23/5) em São Paulo.

O parlamentar levou ao Diretor Executivo, Marco Pilla e ao Diretor Adjunto de Políticas de Desenvolvimento, Marco Antônio Silva, a informação de que as estradas do local estão intransitáveis e a maioria das pontes foi levada pelas águas, prejudicando sobremaneira os agricultores que não tem como escoar a produção.

Édio ainda lembrou que as pontes que não ruíram podem colocar em risco os usuários, entre eles as crianças que utilizam o transporte escolar.

Os diretores do ITESP se mostraram solidários ao trabalho do vereador e se propuseram a colaborar no que for possível, mas afirmaram que as pontes e estradas são de responsabilidade dos municípios.

O ITESP não dispõe de recursos para esse fim, porém, vai intermediar uma conversa com a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (CODASP) na busca de verbas.

Segundos eles, as prefeituras poderiam ter decretado estado de calamidade pública para facilitar as negociações.

O caso já virou inquérito civil público e várias solicitações foram feitas pelo promotor de justiça de Araraquara, Dr. José Carlos Monteiro, para complementar a representação.

Entre elas estão:

– Mapa da localização do Assentamento contendo:

  1. a) Os limites territoriais do Assentamento Monte Alegre;
  2. b) A identificação Territorial dos Limites do Município de Araraquara;
  3. c) As estradas municipais com sua identificação e nomenclatura;
  4. d) A localização das pontes destruídas;
  5. e) A localização da mencionada ponte com risco iminente de queda;
  6. f) A identificação das propriedades e dos proprietários dos imóveis onde se localizavam as represas que se romperam;

– Cópia do laudo da Defesa Civil que apontou que a ponte está em risco de queda;

– Rota por onde passa o Transporte Público (ônibus escolares) que atendem aquela população;

“Estamos em busca da solução. Temos que procurar todas as opções possíveis, e inclusive, já fizemos requerimentos às prefeituras das 3 cidades: Araraquara, Rincão e Matão, solicitando as informações técnicas exigidas pela justiça”, diz Édio, que aguarda o prazo legal para as respostas, que é de 30 dias.

 

About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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