Pais da criança morta por jacaré não devem ser indiciados pela polícia
Não há nada neste caso que indique que tenha ocorrido algo extraordinário em termos de negligência
7:42| 17/06/2016 Acidente com crocodilo
Melissa e Matt Graves, pais de Lane Graves, garoto de 2 anos que foi morto por um jacaré em um lago de um resort no complexo da Disney, na Flórida, na terça-feira (14), não devem ser indiciados pela tragédia, segundo informou o xerife do condado de Orange, Jerry Demings.
Não há nada neste caso que indique que tenha ocorrido algo extraordinário em termos de negligência”, disse a autoridade à agência de notícias “Associated Press”, reforçando que a polícia investiga a Disney em relação à ausência de placas indicativas para a presença de jacarés na área. No lago, há apenas sinalizações pedindo para que o público não nade nas águas.
Um representante da empresa, em anonimato, afirma que a política de sinalização dos parques será “revista”, conforme aponta o Extra.
O People for Equal Treatment of Animals (PETA) criticou a Disney depois da morte de quatro jacarés durante as buscas pelo menino. Para a instituição, os animais estavam apenas “fazendo o que é natural para eles”.
A presidente da PETA, Ingrid Newkirk, afirmou ao jornal britânico “Mirror” que o parque deveria ter colocado avisos. “A Disney, sabendo que havia jacarés na água, deveria ter instalado sinais de alerta porque não é novidade que os jacarés são predadores naturais. Agora, uma criança e quatro jacarés, que estavam fazendo apenas o é natural para eles, pagaram com suas vidas”.
Na terça-feira à noite, às 21h16m, Lane Graves, de 2 anos, estava na beirada de um lago no Disney’s Grand Floridian Resort & Spa perto de Orlando, na Flórida, com o pai, quando foi atacado por um jacaré. De acordo com a polícia, o pai tentou desesperadamente salvar o menino, mas não conseguiu. A mãe também entrou na água, mas o animal foi mais rápido que o casal.
Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista -
MTB: 44493-SP