Justiça

Ações de despejo em São Paulo caem ao menor patamar em 23 anos

Ações de despejo em São Paulo caem ao menor patamar em 23 anos

Justiça recebeu 11,4 mil pedidos de despejo no ano passado


A Justiça do estado de São Paulo recebeu, em 2020, 11.472 ações com pedido de despejo por falta de pagamento de aluguel. A quantidade foi 16,85% inferior ao registrado em 2019, e a menor desde 1997. Os dados, divulgados hoje (10), são da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC).

Segundo o presidente da entidade, José Roberto Graiche Júnior, a crise gerada pela pandemia de covid-19 fez com que proprietários e inquilinos celebrassem mais acordos, antes de partirem para a ação judicial. De acordo com a AABIC, o índice de negociação alcançou 58% dos imóveis comerciais e 19% das locações residenciais, resultando, principalmente, na prorrogação e no parcelamento dos valores dos alugueis.

“Os inquilinos não esperam chegar à situação de inadimplência a ponto de serem despejados. As pessoas e as empresas também estão mais conscientes, equilibram melhor o orçamento para evitar a inadimplência, negociam mais ou acabam mudando de imóvel, o que evita a providência judicial”, destacou Graiche Júnior.

O proprietário de um imóvel pode protocolar a ação locatícia de despejo por falta de pagamento já no primeiro dia de atraso do aluguel. Segundo a AABIC, no entanto, o tempo médio de inadimplência do inquilino que levou o locador a recorrer a esse tipo de medida foi de, aproximadamente, três meses, em 2020.

Edição: Lílian Beraldo

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Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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