Plenário da Câmara é palco de simulação de Assembleia Geral da ONU 

Alunos do Colégio Anglo participaram da iniciativa assumindo o papel de delegados e representando países desenvolvidos e em desenvolvimento

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Nesta tarde de quarta (21), mais de 60 estudantes das turmas do 9º ano do Ensino Fundamental 2 e do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio do Colégio Anglo ocuparam as cadeiras do Plenário da Câmara para uma simulação de uma assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). Usando roupas formais, os alunos fizeram o papel de autoridades, utilizaram a Tribuna para expor a situação de violência envolvendo jovens dos países os quais representaram e participaram de outras atividades, seguindo fielmente os protocolos de uma Assembleia Geral da ONU.

A escolha do Plenário da Câmara teve como motivação a formalidade do espaço e a proximidade da política e dos protocolos diplomáticos, de acordo com o professor de Sociologia e História, Geander Barbosa.

A iniciativa movimentou os corredores da Câmara, uma vez que professores e alunos organizaram entrega de crachás contendo o nome dos representantes de países desenvolvidos e em desenvolvimento previamente sorteados para a cerimônia, trocaram informações sobre seus respectivos discursos e, ao final, discorrem sobre pautas que propuseram soluções para a situação de violência.

“A simulação da assembleia começou a ser desenhada ainda em sala de aula, quando os alunos tiveram a oportunidade de conversar com o professor e coordenador de Extensão da Uniara, Fernando Rugno, que é responsável pela organização das simulações de assembleias da ONU no Brasil. “Eu já havia feito uma aula introdutória sobre o assunto. Além disso, a minha disciplina neste semestre se propõe a discutir as principais tensões geopolíticas globais e a ONU é uma das principais organizações a mediar esses conflitos”, esclareceu a professora de Geografia, Luma Scamilhi.

A aluna do 1º ano do ensino médio Amanda Martins discursou em inglês na abertura do evento e integrou a delegação paquistanesa. “Essa experiência foi diferente de tudo a que estamos acostumados. Foi incrível estar aqui e aprender sobre geopolítica, entender como são mediados os conflitos mundiais e as relações entre os países.”

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