Educação & Cultura

Professor da Uniara fala sobre adaptações, remakes e reboots, e a inserção da publicidade nos processos

Gabriel Arroyo é docente do curso de Publicidade e Propaganda da universidade


Nos últimos anos, filmes, seriados, games e novelas têm recebido adaptações, remakes e/ou reboots e, atenta ao grande entretenimento, a publicidade se insere fortemente nesse universo, de acordo com o professor do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Araraquara – Uniara, Gabriel Arroyo, que fala sobre as diferenças entre os processos, e como o ramo publicitário atua.

“Sobre as adaptações, podemos entender que são diferentes formas de abordagem para se contar uma mesma história. Geralmente elas saem de livros, games e músicas, e se tornam filmes. Temos exemplos de Romeu e Julieta, que teve seis filmes, contando a mesma história, com visões diferentes, ou a trilogia d’O Senhor dos Anéis, que também saiu de livros e, de games, temos Street Fighter e Mortal Kombat, que não tiveram adaptações muito felizes para filmes. E de música, um exemplo muito bom é Faroeste Caboclo, do Renato Russo, com um filme bem interessante nessa adaptação”, comenta Arroyo.

Ele afirma que o remake se difere “por pegar essa mesma ideia de uma história, e refilmá-la”. “Geralmente é quando se usa mais tecnologia, novas técnicas e pós-produções, de modo que ele fique mais moderno e atual na parte visual, principalmente. Como exemplo, temos A Fantástica Fábrica de Chocolates, cuja primeira versão é de 1971, e um remake foi feito em 2005. Temos também o Planeta dos Macacos, cuja primeira versão é de 1968 e a mais recente é de 2001, e um dos mais famosos é O Rei Leão, com um desenho de 1994 e a mais recente produção realizada em 2019”, detalha.

Já no reboot, tudo é diferente, segundo o docente. “É o reinício de uma franquia, geralmente, então, um filme é refeito e basicamente um ou outro personagem acaba mudando, mas tudo é totalmente novo. Temos o caso do Homem-Aranha, de 2002, e o Espetacular Homem-Aranha, de 2012, com histórias muito diferentes, usando o mesmo personagem. Em Superman, de 1978, e o Homem de Aço, de 2013, temos a mesma situação, e outro exemplo é o primeiro X-Men, de 2000, e depois, o de 2011 já é o X-Men First Class, uma outra história com os personagens”, esclarece Arroyo.

Para exemplificar a inserção da publicidade nesses processos, em geral, o professor menciona a versão atual da novela Pantanal – a primeira foi exibida há mais de trinta anos. “Essa nova versão ‘bate forte’ em alguns temas muito atuais, como homofobia, direito das mulheres, baixo apelo sexual, conservação do meio ambiente, não apoio ao uso de armas de fogo e o apoio à agricultura sustentável, sendo contra o uso de agrotóxicos”, contextualiza.

Dessa maneira, “todas essas abordagens chamam a atenção das marcas, que querem estar envolvidas e trabalhar suas vendas e imagens, e aproveitam esses remakes que trazem temas mais atuais com merchandising de produtos. Elas olham isso como uma boa oportunidade de estarem inseridas, além da audiência da novela, no caso, e o publicitário tem que estar atendo a tudo isso”, salienta Arroyo.

O docente é responsável pela revista eletrônica da graduação, CMIQuê?, que divulgou um podcast sobre o assunto. Os interessados podem ouvir o PPCast, como é chamado, pelo link https://bit.ly/3Bu5vyA. “São episódios semanais com temas envolvendo comunicação, produzidos por alunos do curso, sob minha orientação”, finaliza.

Informações sobre o curso de Publicidade e Propaganda da Uniara podem ser obtidas no site www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88. Detalhes sobre o PPCast estão disponíveis no Instagram – @ppcastuniara – e sobre a “CMIQuê?”, no endereço www.uniara.com.br/cmique ou pelo e-mail [email protected].

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About Beto Fortunato
Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Beto Fortunato

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